Territórios em conflito
Quilombolas, Indígenas,
Faxinalenses,
Geraizeiros e Atingidos por Barragens –
História, Cultura e Resistência - ferramentas, desafios e experiências
Ancelmo Schörner
(Organizador)
R$ 38,50 (+ frete)
Sinopse:
O livro que ora apresentamos é
resultado da reflexão de diversos(as) pesquisadores(as) que participaram,
direta ou indiretamente, do projeto “Os processos de desagregação dos
Faxinais Porto Soares, Rio Azul dos Soares e Rio Azul de Cima (Rio Azul/PR):
1970-2011: terra, território e territorialidade”. O projeto é parte das
pesquisas que estamos desenvolvendo no LAPEF (Laboratório dos Povos Eslavos
e Faxinalenses), vinculado ao Departamento de História da UNICENTRO, e nos
Programas de Pós-Graduação em História e Interdisciplinar em Desenvolvimento
Comunitário da mesma instituição, nos quais ministramos que tratam dos Povos
e Comunidades Tradicionais, sobre os faxinalenses, cuja organização social e
econômica os classifica como pertencente à categoria dos povos tradicionais
e que possuem forma própria de uso e posse da terra, o aproveitamento
ecológico dos recursos naturais – pinhão, guabirobas, araçás, pitangas e
jabuticabas –, o cultivo da vida comunitária e a preservação de memória
comum.
É importante observar, contudo, que o projeto está inserido no quadro mais
amplo das transformações nas formas de apropriação da natureza e, por
conseguinte, da terra na sociedade brasileira – desde o final do século XIX
–, no qual a propriedade privada (como forma concreta e simbólica) vem não
apenas transformando a paisagem, mas levando à novas configurações sociais
nesses lugares, como a desestruturação de diversas dessas comunidades.
Estão sendo considerados “povos e comunidades tradicionais” no Brasil os
povos indígenas, as comunidades remanescentes de quilombos, os pescadores
artesanais, os ribeirinhos, os povos ciganos, os povos de terreiro, os
pantaneiros (do pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense), os
faxinalenses do Paraná e região (que consorciam o plantio da erva-mate com a
suinocultura a partir do uso comum do território), as comunidades de fundos
de pasto da Bahia (que praticam a caprinocultura em territórios de uso
comum), os caiçaras (pescadores artesanais marítimos dos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que consorciam a pesca artesanal e
extrativismo em áreas comuns com o cultivo), os geraizeiros (que exercem
ocupação tradicional dos gerais ou cerrado), os apanhadores de flores
sempre-vivas (que tradicionalmente exerciam o extrativismo em áreas de uso
comum nas campinas, hoje cercadas em grande medida pela monocultura do
eucalipto e pela criação de unidades de conservação de proteção integral),
entre outros que, somados, representam parcela significativa da população
brasileira e ocupam parte considerável do território nacional (CIMOS/MPMG,
2014, p. 13).
Sobre o organizador:
Ancelmo Schörner
Docente do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em
História da UNICENTRO. Doutor em História (UFSC) e Pós-Doutorado em
Sociologia (PUC/SP– 2012) e Pós-Doutorado em Desenvolvimento Regional (UNISC-2009).
Coordenador do Laboratório dos Povos Eslavos e Faxinalenses (LAPEF). Tem
desenvolvido pesquisas sobre os Faxinais (práticas culturais, conflitos
ambientais e processos de desarticulação e desagregação), comunidades rurais
e a relação entre história e fotografia na Região Centro-Sul do Paraná desde
2008. É pesquisador dos Grupos de Pesquisa Laboratório de Imigração,
Migração e História Ambiental (UFSC); Grupo de Estudos em História Cultural
(UNICENTRO), do Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanas (PUC/SP) e das Linhas
de pesquisa Cidades, Migrações, Identidades (UNICENTRO), Migrações e
Construções Socioculturais (UFSC) e Regiões: práticas socioculturais e
relações de poder (UNICENTRO).
Veja o
sumário
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para conhecer os autores
Número de páginas: 199
Edição: 1 (2018)
ISBN: 978-85-9583-022-6
Formato: A5 (14,8 X 21 cm)
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g
Contatos:
todasasmusas@gmail.com
editora@todasasmusas.org
Editor: Flavio Felicio Botton
Supervisão Editorial: Fernanda Verdasca Botton
Editora Todas as Musas - São Paulo
C.N.P.J. 12.650.462/0001-33
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