Poéticas da Informação:
Representações Artísticas e Literárias de Livros, Bibliotecas e de seus
Protagonistas
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Sinopse:
Tecer uma apresentação sobre a tese de livre-docência – ora livro – de
Giulia Crippa é convite caro, e vale aqui anotar a polissemia do termo.
Primeiro pelo texto que me foi querido nas várias leituras que fiz dele;
depois pela dificuldade que tal tarefa implica. Ocorre-me perguntar: como
escrever sobre uma elaboração tão apurada e rica nas articulações entre os
termos leitura, literatura, arte, história e informação? Trata-se de um
trabalho raro, singular com uma densidade visceral, cuja proposição maior
encerra-se na articulação de “uma poética da informação como caminho
paralelo e, com frequência, entrelaçado aos caminhos das ‘práticas’ e das
‘políticas’ da informação, sem qualquer pretensão de substituir nenhum dos
dois, mas, sim, ampliando os percursos reflexivos dentro da cooperação
transdisciplinar”.
Para dar conta desse objetivo, a autora esboça um traçado onde se dá a ver a
sua refinada formação intelectual nos campos das Letras, da História e das
Ciências da Informação e da Documentação, apresentando perguntas
inteligentes e – não é exagero dizê-lo – inovadoras para as áreas
envolvidas. O fôlego argumentativo com que trabalha na tessitura das
respostas dá pistas da imensa e incansável leitora que Giulia é, não apenas
das teorias e dos textos acadêmico-científicos, mas também das obras
literárias. Apenas para citar algumas delas: nos entremeios da teoria,
deparamo-nos com a leitora Madame Emma Bovary, com recortes de Cervantes e
Zola, com o abade Pietro Chiari, com personagens de Pirandello dentre
outros. Visitamos os espaços-capítulos de um museu denominado “da
Inocência”, virando as páginas como “a visitar suas salas, em que nos
deparamos com os objetos expostos nas vitrines, lendo as legendas que
constituem um verdadeiro catálogo raisonné. Assim como em um museu, o autor
reconstrói um mundo, salvando-o do esquecimento. O autor nos devolve a
história de amor entre Kemal e Fusun, em cada detalhe singular e, ao mesmo
tempo, recria a vida de uma cidade, Istambul, na década de 1970.”
Do prefácio de Lucília
Maria Abrahão e Sousa
(Profa. Dra. da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
USP – FFCLRP)
Sobre a autora:
Giulia Crippa, italiana, graduou-se em Letras Modernas pela Universidade de Bologna. É Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo e Livre Docente em Ciências da Informação, sempre pela Universidade de São Paulo. É professora na mesma universidade, pelo Campus de Ribeirão Preto, no curso de Ciência da Informação e Documentação, e também atua como docente e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da ECA-USP.
Tem experiência nas
áreas de Estudos Culturais e Mediações da Informação e da Cultura, com
ênfase em Arte, Comunicação e Literatura. Trabalha, atualmente, com as
narrativas de memória de coleções e museus.
Atualmente, é professora associada do Departamento de Bens Culturais da
Universidade de Bolonha (Itália).
Número de páginas: 223
Edição: 1 (2014)
ISBN: 978-85-64137-38-7
Formato: A5 (14,8 X 21 cm)
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g
Contatos:
todasasmusas@gmail.com
editora@todasasmusas.org
Editor: Flavio Felicio Botton
Supervisão Editorial: Fernanda Verdasca Botton
Editora Todas as Musas - São Paulo
C.N.P.J. 12.650.462/0001-33
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